Idília Silva: agosto 2009

quarta-feira

Paisagem Alentejana IV

Paisagem Alentejana IV
2009
Acrílico s/tela
50x70 cm

(Detalhe)

terça-feira

sábado

"Meus Amores"

2009

Óleo s/tela

50x40 cm

Colecção Particular

Pormenor

Pormenor

Pormenor

Pormenor

Exposições Colectivas

2010
"Arte no Aquário", Jardim do Aquário Vasco da Gama, Algés
Pintura

Escola "Criação da Semente", Oeias
Pintura

2009
Restaurante D Pedro V, Castelo de Vide
Pintura

2007
Centro de Arte do Vila Sol Art&Nature, Vilamoura, Algarve
Pintura

2001
Festa do Vinho e da Vinha, Bucelas
Pintura

Galeria Municipal Loure, Loures
Gravura

2000
VIII Bienal – 1ª Internacional Gravura da Amadora, Projecto Poetas e Poetas (Intercâmbio Portugal/Brasil), trabalho seleccionado, entre os participantes no Projecto Poetas e Poetas, para Exposição na “Casa do Olhar” em Santo André, Brasil

1999
Galeria Municipal Artur Bual, Amadora
Gravura

O que é a Arte?
É uma forma de comunicação e expressão;
É uma expressão tanto individual como colectiva, que nos leva a exprimir as nossas vivências e experiências;
É uma chamada de atenção para as mudanças, enquanto Seres Únicos integrados numa cultura, numa comunidade, neste mundo tão intercultural.

Mas o que importa é o que sinto e acredito! Tenho a certeza, que na pouca e tão “vasta” experiência que a vida me delegou, não existe sentimento mais gratificante e profundo do que se trabalhar no que se gosta e acreditar no que realizamos. Assim, não trabalhamos mas divertimo-nos, com uma nuance de preocupação “aqui” ou “acolá”. E ao mesmo tempo comunicamos para o exterior o que é realmente genuíno.

Confúcio disse: “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”, esta mensagem, de entre todas aquelas que fui recebendo ao longo da minha vida, é uma das mais importantes (se não a mais importante). Todos nós enquanto seres devemos de ter presente esta mensagem nas nossas vidas, consequentemente seremos mais felizes e tudo aquilo que fazemos transforma-se em Arte.

Idília Silva

Críticas e Apreciações

Existem mãos que tecem em silêncio. Tecem sonhos misturados com sorrisos, entrelaçam lágrimas com pensamentos... E tecem... Tecem cores e texturas. Tecem sempre... E o pincel, as mãos e o pintor, são todos eles instrumentos da consciência insondável que Cria. Assim sãos as mãos de Idília Silva! A Arte de Idília transcende. É maiêutica pura de viagens interiores, de auto-conhecimento e, sobretudo, de auto-questionamento.
Cada tela, cada detalhe, cada tonalidade, exalam uma força intrínseca inquestionável, insondável. O simbolismo quase místico da obra, a sua carga onírica, tal como a mensagem velada em cada pincelada, não servem outro propósito que não cultivar o Ser.

Ana Brilha, Escritora

Críticas e Apreciações

Insondável

O que leva alguém a expor sua alma, com franqueza, ao mundo? Que necessidade é essa que faz o artista compartilhar suas entranhas, seus mais íntimos desejos e sentimentos com a humanidade? Acto de coragem expor. Uma vez dado esse passo, não há mais volta. O mundo já o começa a conhecer.

Não conheço Idília pessoalmente. Quando vi as imagens de sua obra, comecei a senti-la próxima, apesar de um oceano de distância física. Vi ali alguém numa intensa busca do sentido das coisas. Percebi vontade de transcender o comum, desejo de desvendar mistérios. Dila parece tactear o universo e, sabendo que ela própria é parte dele, torna-se objecto da investigação. Mas agora sei que o seu percurso é o da consciencialização. A plástica de seu trabalho está na medida de sua busca – ela pinta com vigor, com a cor intensa, às vezes num frenético movimento de desejos, de encontrar, ou reencontrar-se. Nesse percurso, sua pintura dá saltos, pois há pressa de chegar próximo de “algo” – mas sabe que esse próximo é nunca chegar.
Dila vai além da materialidade do objecto pintura. Elege o símbolo, a metáfora visual, vasculhada no mundo do sonho, ora como figura e cuidadoso detalhe, ora escapando para a forma pura, espontânea, incompreensível. E sabe que é assim mesmo que deve permanecer o universo. Insondável.

Henrique Coutinho é artista plástico e vive no Brasil.

Críticas e Apreciações

O Despertar

Quando conheci a Idília Silva, achei que ela era um Ser que não se conhecia, ou seja, era uma pessoa culta, com conhecimentos vastos mas não sabia quem era.

Sempre me fez confusão o facto de as pessoas não se conhecerem a si mesmas, por isso ajudei-a “como sabia” a encontrar-se com o seu Eu. Primeiro ela teria que se descobrir e depois poder-se-ía revelar ao mundo.

Penso que hoje, a Idília Silva, tomou consciência de quem É.
Foi por isso que desenvolveu uma arte com Todo o seu Ser convertido em conhecimento.

A Pintura da Idília Silva é um sentimento que vem do interior, por essa razão tem um impacto formidável em quem a contempla. Pois a Idília Silva quer divulgar ao mundo, através da sua arte, que o exterior não importa se não conhermos primeiro o nosso interior, ou seja é necessário um objectivo próprio para crescer…

Por isso a arte dela é como se fosse um livro aberto, para que todos possamos vizualizar o nosso interior.

Estejam atentos à vossa evolução e verão que o mundo é belo, que as dificuldades se ultrapassam quase por si e que a calma e a harmonia são interiorizadas dentro de cada um de nós como uma fonte de água pura, sempre a correr, como um refrescar saudável e um sentimento perfeito.

Somos únicos e não necessitamos de ter algo superior para progredir, basta acreditarmos em nós e tudo aparecerá mais explícito e mais facilitado do que tem sido até agora.

Estejam atentos à mudança.
Esta é, fundamentalmente a arte da minha grande amiga Idília Silva.
Por favor sejam Felizes.

Carla Fernandes

Idília Silva

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